Espero do leitor que abra um livro de poesia como se abre uma caixa de fósforos: fazendo a cada poema o que se faz quando se risca um fósforo, para que ele se acenda e o seu fogo ilumine ou incendeie quem o lê. ¹

Eu acrescento … ao mergulhar na leitura de um romance que o sinta como quem o vive no quotidiano, e se for um policial? -  que o siga e o persiga na busca da verdade…

 É este um dos propósitos da leitura que é tanto mais enriquecedora quanto mais forem os livros que lermos.

Para o enriquecimento da nossa biblioteca e, consequentemente, para cada um dos leitores que solicita o este serviço, contribuíram Encarregados de Educação, Alunos, Avós dos Nossos Alunos, Professores e  Amigos Leitores que graciosamente colocaram nas estantes da nossa biblioteca 480 títulos.

Só posso estar grata a cada um de Vós por tão generosa dádiva e esperar que o maior tributo aconteça: cada leitor descubra o prazer da leitura em cada um destes títulos e usufrua ou inicie a sua viagem enquanto leitor!

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¹ Nuno Júdice | Resposta ao "DN Artes" a propósito da questão colocada a sete poetas portugueses sobre a sua relação com os leitores.

“O monstro marinho imaginário” – comemorações dos 500 anos do nascimento de Luís Vaz de Camões na EB de Santa Marta de Portuzelo

Culminando longos meses de trabalho, no passado dia 25 de junho, teve lugar, na Escola Básica de Santa Marta de Portuzelo a apresentação pública da dramatização do texto coletivo “O monstro marinho imaginário”. O trabalho foi inicialmente apresentado à comunidade escolar, no período da manhã e, ao fim do dia, aos pais e avós dos alunos das turmas envolvidas (SM1B, SM4A e SM4B).

Este texto, integrado nas comemorações dos 500 anos do nascimento de Luís Vaz de Camões que ao longo do ano letivo a escola foi realizando, produziu-se na disciplina de Português, numa estreita articulação com a de Oferta Complementar, no âmbito do projeto “Crescer com ARTE”, a de Estudo do Meio e a de Educação Artística.

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“Senti-me muito alegre, porque aprendi muito com esta dramatização. Foi fixe!” (Heitor, 9 anos, SM4A)

“Gostei muito de participar neste teatro porque quando começamos a escrever o texto não pensei logo que ia ser um teatro, mas quando percebi que era fiquei muito entusiasmada, ainda por cima porque era para a escola toda e os nossos pais.” (Sofia, 9 anos, SM4B)

“Fazer este texto fez-me feliz. Eu sempre quis fazer teatro, mas achava que não era capaz. Ontem, ao ver o brilho nos olhos dos meninos mais pequenos soltou-se em mim a coragem para continuar a fazer teatro.” (Pedro, 9 anos, SM4B)

“Senti-me alegre porque desde o início que gosto do texto e vi nos olhos das crianças do 1.º ano que nós estávamos a fazer bem.” (Cauê, 11 anos, SM4B)

“Pensei que não íamos ter tempo para fazer tudo bem, mas fizemos! E eu acho que nós fomos uma inspiração para os outros meninos e para as outras pessoas que nos viram.” (Laura, 10 anos, SM4B)

Joaquim Marques